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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Tiras Nacionais buscam seu espaço

Esta matéria recebemos por e-mail do pessoal da Grafar (Associação dos Quadrinistas Gaúchos)

 Brasília – “Os jornais deveriam receber as tiras em quadrinhos do ´Snoopy´ como matéria paga porque aquilo que se publica é para vender camiseta, decalque, talco e todos os demais produtos que compõem o ´merchandising´do personagem.”
O protesto foi lavrado ontem perante os membros da Comissão de Comunicação da Câmara pelo desenhista Fortuna, da “Folha”, ao participar, ao lado dos cartunistas Henfil, Cláudio Paiva e Edgar Vazquez de uma mesa redonda para discutir projeto de lei para exigir dos editores a publicação de pelo menos cinqüenta por cento de historietas em quadrinhos produzidas no Brasil.
Os desenhistas disseram-se dispostos a sentar frente a frente, no dia 14 de setembro, com os editores de publicações infanto-juvenis para discutir a questão e, se possível, chegar a um acordo para implantação das medidas preconizadas pelo projeto.
Todos eles condenaram um emenda ao projeto, aprovada pelo Senado, que considera como material nacional a adaptação, no Brasil, de personagens estrangeiros. Segundo essa emenda, os heróis de Walt Disney, recriados por artistas brasileiros, seriam considerados nacionais.

 Cláudio Paiva, do “Jornal do Brasil”, ressaltou que, hoje, o nível de qualidade atingido pela tira em quadrinhos produzida pelos desenhistas brasileiros os habilita a tomarem conta do mercado. “O leitor prefere o material nacional” – frisou – mas o que não podemos é concorrer com o esquema de ´merchandising´ que cerca a produção estrangeira."